O paradoxo dos Socialismos, em particular em épocas de crise
Junho 04, 2009
Os Socialismos encerram em si um paradoxo impossível de ultrapassar: num país consistentemente socialista, não se cria riqueza; sem riqueza, porém, o Socialismo não sobrevive.
A Esquerda é boa a gastar, mas, pensem comigo: qual foi o país que progrediu economicamente, que viu reduzidas as desigualdades, seguindo consistentemente doutrinas de base socialista? Não vale citar os casos que atingiram a igualdade na pobreza, obviamente.
Meus caros, o Socialismo sem Empreendorismo, sem liberdade individual, não sobrevive: ninguém consegue diminuir as desigualdades, pela positiva, redistribuindo o que não existe. Por isso é que o Socialismo é particularmente perigoso em épocas de crise: porque mata o Empreendedorismo quando ele é mais necessário, porque limita a acção individual quando ela devia ser libertada e fomentada, porque secundariza o mérito, porque promove o controlo político da economia, aprisionando a inovação.
Não duvidem: o Socialismo nunca apontou caminhos de progresso económico; limita-se a gastar hoje os recursos futuros, agudizando a crise.
Por isso é que no actual ciclo eleitoral é essencial fugir da demagogia que grassa à Esquerda.